A técnica mais conhecida para filtrar o sangue de pessoas com doença renal crônica é a hemodiálise. Porém, outro método mais moderno, nascido no início dos anos 2000, promete ser mais eficaz e trazer uma maior qualidade de vida. Estamos falando da hemodiafiltração de alto volume. 

 Seu diferencial está no fato de conseguir eliminar em maior grau algumas toxinas de tamanhos moleculares maiores que também são nocivas e muito pouco removidas na diálise tradicional. Na HDF (hemodiafiltração) as moléculas pequenas e de médio peso molecular são depuradas de forma mais eficiente

Acontece que, no aparelho convencional (dialisador), o filtro utilizado tende a captar toxinas de maior porte. Já as menores passam batido e voltam para o sangue.

É uma nova abordagem terapêutica e promove benefícios nos principais fatores de risco cardiovasculares como:

∙ Redução no nível de β₂-microglobulina e nível de fósforo; 

∙ Melhora a resposta inflamatória; 

∙ Promove estabilidade hemodinâmica intradialítica; 

∙ Controle de anemia.

A modalidade HDF é considerada a modalidade de tratamento dialítico com o perfil de eliminação mais próximo ao rim natural, melhorando os resultados clínicos do paciente e exerce efeitos benéficos sobre os principais fatores de risco cardiovasculares, trazendo assim maior qualidade de vida ao paciente.